segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

GESTÃO FINANCEIRA

GESTÃO FINANCEIRA
JONAS KEITI KONDO

            Para se compreender a gestão financeira, faz-se necessário interpretar alguns termos empregados por essa área.

            O Indicador financeiro é o instrumento pelo qual se pode mensurar e ter noção do faturamento bruto, do líquido, da rentabilidade, da lucratividade, dos custos médios e fixos, ebitda,  da margem operacional, da liquidez financeira, investimento e retorno, e das dívidas pendentes de uma empresa. "Uma gestão bem afinada conjugada com um planejamento estratégico bem direcionado serão componentes fundamentais para uma gestão de sucesso, permitindo assim atingir um de seus principais objetivos, que é agregar valor aos stakeholders" (Pedro Salanek Fº, Gestão Financeira).

            Lucratividade é um indicador de eficiência operacional,  sendo resultado da divisão do lucro líquido pela receita bruta, multiplicado por 100. "Para que essa gestão seja eficaz, o profissional responsável (gestor financeiro) terá a responsabilidade de controlar estes recursos, buscando as melhores opções e tomando as decisões mais oportunas para remunerar, da melhor forma possível, o capital aplicado" (idem, ibidem).

            A rentabilidade é obtida pela capacidade do estoque investido gerar lucro,  resultando da divisão do lucro líquido pelo investimento total, multiplicado por 100.

            O orçamento de uma empresa é o planejamento antecipado de receitas e despesas, compreendendo cálculo abstrato e especulativo dos gastos para determinado serviço, obra ou produto a ser realizado.

            Enquanto o investimento é a aplicação do capital em meios de produção ou especulativo no intuito de obter um retorno financeiro maior.

            Quando se fala em custo refere-se ao valor pago para a aquisição de um determinado bem (produto ou serviço). Custos são os gastos necessários para a industrialização ou comercialização de determinado produto. As despesas são os gastos administrativos e de venda do produto.

            O rateio é a distribuição proporcional dos recursos com os custos envolvidos.

            E a  margem de contribuição é o resultado da dedução de despesas e custos variáveis  do valor da venda do produto.

            O capital de giro é o recurso necessário para manter o fluxo de caixa da empresa (para comprar produtos, pagar funcionários, despesas, manutenção, etc.). Ciclo financeiro é  o interregno entre a compra do fornecedor e o recebimento da venda do produto, ou seja, o tempo em que o dinheiro saiu da circulação da empresa até o seu efetivo retorno.

            O balanço é a demonstração contábil de determinado exercício financeiro da empresa em detalhes.

            O orçamento base zero (OBZ) é o que visa priorização de recursos, sem computar as bases históricas. Serve para determinar e planejar os cortes de despesas e custos e escolher os necessários para o funcionamento. Na copagra, o OBZ pode ser aplicado baseando-se nos custos e despesas previstas para os exercícios seguintes, enquadrando-se nas probabilidades de demanda e expectativa de faturamento, sem observar dados retrospectivos.

            Empresa geradora de fluxo de caixa é aquela que possui entrada normal de recursos financeiros, gerando saúde financeira. Ocorre quando o prazo médico de recebimentos é menor do aquele destinado ao de pagamentos.

            Para calcular-se o lucro, p.ex.,  de 20% sobre o valor de um custo de 100, usa-se a fórmula: preço de venda = custo, dividido por 1, menos percentual de lucro (1 - % de lucro), daí, resultando: 100/1-0,20 = 100/0,80 = 125. Preço de venda = R$ 125,00.
            Uma das possibilidades de aumento de capital de giro é a venda à vista, cuja sistemática foi adotada pelos autopostos da Copagra desde outubro do ano passado. O ingresso de dinheiro novo também é outra alternativa; melhoria de margem de contribuição; A desimobilização é o meio mais rápido de se obter o CDG; o alongamento de dívidas.

            A NCDG (Necessidade de Capital de Giro) está relacionada com o fluxo de caixa da empresa, a estrutura de capital, ou seja, o total de recursos exigidos para cumprir sua demanda no curto, médio e longo prazo, e quando esse ciclo se estende por tempo maior  automaticamente aumenta essa exigência, por isso toda empresa deve trabalhar no sentido de reduzir esse ciclo, diminuindo a necessidade, procedendo-se a redução de estoque (laborando com pouco estoque, que significa capital empatado parado), aumentando valor à pagar.
            Quanto maior o ciclo financeiro de uma empresa maior a necessidade de capital de giro, uma vez que há maior descasamento entre a entrada e a saída de recursos.
            A necessidade de capital para pagamento de operações imediatas leva a empresa a buscar empréstimos de curto prazo. "Gerar caixa é fazer com que o negócio viabilize e que a proposta para a qual a empresa foi criada, venda de produtos e serviços, seja de fato consumida pelos clientes." (Pedro Salanek Fº, ibidem)

            Balanço patrimonial é destinado a apresentar a demonstração contábil, financeira e econômica da empresa. O balanço sempre dá a dimensão correta da situação financeira da empresas (ativo e passivo; receitas e despesas; margem bruta e líquida; despesas administrativas, operacionais e técnicas; indicadores de recebimento/pagamentos; o DRE) no curto e longo prazo; se falta liquidez; se o resultado foi negativo ou baixo e se o preço de venda cobre os custos e despesas financeiras.

            O VPL é o valor presente líquido e a TIR a taxa interna de retorno. Para a avaliação de investimentos e sua viabilidade econômica, verifica-se a aplicação de recursos de longo prazo com o retorno mais favorável em tempo menor.  O VPL refere-se ao valor do dinheiro no tempo. Entradas e saídas são consideradas em expressão monetária atual. A técnica desconta os fluxos de caixa a uma taxa específica, denominada de taxa de desconto, custo de capital ou de  oportunidade. VPF > 0 = aceitação de projeto; VPF , que zero = rejeição. "Os principais modelos de custeio que são utilizados pelas empresas para apuração de custos são: os custeio por absorção, o custeio direito/variável, custeio por seções (centros de custos) e o custeio baseado em atividades" (Pedro Salanek Fº, ibidem). Os centros de custos possui as finalidades de "a) facilitar a apuração dos gastos relacionados com o trabalho realizado em cada setor, facilitando, posteriormente, a sua apropriação por produto; b) caracterizar a responsabilidade pelos gastos ocorridos em cada setor" (, idem, ibidem). 

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